O Jiu-Jitsu brasileiro mudou o MMA para sempre. Desde Royce Gracie no UFC 1, ficou claro que dominar o chão era essencial para sobreviver em qualquer combate real. Hoje, todo lutador profissional precisa treinar BJJ para competir em alto nível.
No início dos anos 90, as lutas eram puramente estilo contra estilo. Strikers dominavam até encontrarem grapplers como Royce Gracie, que demonstrou ao mundo que a luta no chão é vital. Seus triunfos mostraram que técnica e estratégia superam força bruta e tamanho físico.
Atualmente, o BJJ é um dos três pilares do MMA, ao lado do wrestling e do muay thai. Todo atleta de ponta precisa saber defender finalizações, fazer transições no solo, manter o domínio posicional e escapar de situações críticas. Lutadores como Charles do Bronx, Demian Maia e Gilbert Durinho são exemplos de especialistas em chão que brilharam no UFC.
O Jiu-Jitsu oferece ao lutador a habilidade de lutar com inteligência. Em vez de buscar o nocaute, o praticante pode finalizar com eficiência ou vencer por domínio técnico. No MMA moderno, os melhores lutadores são os que conseguem combinar as artes — e o BJJ continua sendo uma das ferramentas mais poderosas nesse arsenal.
Fonte: UFC Fight Library, entrevistas com especialistas da BJJ Fanatics e estatísticas da Sherdog