Os três tapinhas são um dos gestos mais simbólicos do Jiu-Jitsu. Eles não dizem “perdi”, dizem “aprendi”. Tapar é o instante em que o ego cala e o aprendizado fala. É reconhecer que o parceiro foi mais preciso, e que a lição está ali — no detalhe que passou despercebido, no ajuste que faltou, na defesa que veio um segundo atrasada.
Quem se recusa a bater por orgulho acaba aprendendo da pior forma: lesionado, frustrado e sem poder treinar. Já quem entende o valor do tapar, volta no dia seguinte mais leve, mais técnico e mais consciente.
No Jiu-Jitsu, cada vez que você dá os três tapinhas, você não encerra uma luta — você começa uma nova fase da sua evolução.